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O luto

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Depois de uma grande experiência de perda em minha vida, pude refletir sobre o quanto a vida muda, a gente querendo ou não. Sempre ouvir dizer, e sempre fui muito defensora, de uma teoria de que o tempo cura tudo. Mas, será que isso é verdade? Há perdas, por exemplo, que o tempo é incapaz de curar. Há faltas que nos modificam, mudam nossa rotina, nossa forma de pensar. Praticamente temos que criar uma nova versão de nós mesmos para que seja possível continuar vivendo. Quando perdemos alguém muito importante em nossas vidas, que fazia parte da convivência diária, uma versão nossa deixa de existir. Aquela vida que levávamos termina, o capítulo se encerra. A partir daquele dia, temos uma nova realidade, que daqui um tempo também se tornará outra por novos acontecimentos, bons ou ruins, que são surgindo em nossa vida. é como se nós fôssemos trocando de pele a cada fase de nossa vida, criando uma nova armadura para a nova realidade. Há perdas que nunca superamos. Há um tempo eu acreditava q

Reflexões de uma pessoa com 32 anos

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Dois anos depois da última postagem, estou aqui novamente. Sempre que apareço por aqui, é porque eu superei alguma fase e adquiri certo conhecimento. Ainda que eu falhe novamente em outra oportunidade da vida com a mesma situação. E tudo bem, isso significa que somos humanos. O que venho dizer hoje, são pensamentos separados, com base em várias coisas que vivi neste ano. Prestes a fazer 32 anos, a vida tem se mostrado bela. Porém, desafiadora. Tenho refletido que, apesar de buscarmos sermos bem-sucedidos financeiramente, nem tudo se baseia em dinheiro na vida. Que a vida é composta de momentos felizes, mas que a felicidade deve guiar nossas decisões. Que se olhamos apenas o lado negativo da vida, nossa vida se tornará ainda mais amarga que essas coisas que nos machucam. E que uma boa noite de sono pode salvar seu dia.  Outra reflexão é do mito da caverna. Depois que conhecemos a outra realidade, novos horizontes, não é mais possível voltar a ser a pessoa que você era anteriormente, com

Tudo tem um porquê

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Sempre em situações difíceis, me lembro de um conto que ouvi uma vez em uma palestra espírita. Aqui vai (com as minhas palavras): Uma vez, em uma pequena comunidade no Japão, um senhor vivia em uma casinha com seu filho e seu cavalo. O modo de vida era simples, mas o senhor estava satisfeito e feliz. Certo dia, seu cavalo fugiu. Todos da pequena vizinhança vieram consolá-lo: "que azar, você só tinha aquele cavalo, e agora ele fugiu". O senhor, com toda calma, respondeu: "se é azar, não sei; se é sorte, também não. Mas, se for uma bênção, eu agradecerei". E, assim, voltou para dentro de casa. Poucos dias depois, o cavalo voltou, trazendo com ele outros cavalinhos selvagens. Novamente, a vizinhança veio e disse: "mas que sorte a sua! Além do seu cavalo ter voltado, ainda trouxe com ele outros cavalinhos". O senhor, com sua sabedoria, respondeu: "se é sorte, não sei. Se é azar, também não sei. Mas, se for uma benção, eu agradecerei".  O filho,

Tire um tempo para você

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Você levanta, vai ao trabalho, sai de lá no fim do dia e, exausto, cozinha algo para comer antes de dormir e começar tudo de novo.   Passamos todos os dias pelas mesmas pessoas no metrô, vemos as mesmas paisagens, e nos acostumamos tanto com aquelas imagens, que elas se incorporam em nossa rotina como algo comum. É interessante como tudo na vida tem a ver com o ambiente em que vivemos. Por exemplo, se você criar um cavalo como um cachorro, ele vai acreditar que é um cachorro. Isso acontece conosco também. Às vezes estamos tão acostumados a seguir modelos que já estão estabelecidos, seguir a nossa rotina que já estamos acostumados, que esquecemos que podemos ser muito mais. Desconhecemos nossa personalidade, e por isso vivemos a maior parte da vida de forma limitada. Nós, seres humanos, estamos acostumados a nossa realidade, e nem notamos que fazemos parte de um todo, da natureza. Às vezes, para que tudo fique bem e para que possamos nos conhecer melhor, bastam algumas hor

Você não pode mandar nos fatos, mas pode escolher como reagir a eles

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No decorrer da vida, surgirão inúmeras situações em que teremos que escolher como viver e reagir. Algumas ocasiões são boas, outras nem tanto, mas elas vão surgir de qualquer forma.  Não temos como prever que as coisas acontecerão, mas temos o poder de escolha para saber como reagir a esses casos. Podemos reagir com pânico, ou podemos reagir com tranquilidade. Muitas vezes planejamos algo, cuidamos de tudo para que corra tudo certo. Mas podem acontecer várias coisas pelo caminho que mudam o destino. Quem sabe essa mudança de destino não seja o que está faltando para acontecer o que realmente te deixa feliz? Também pode acontecer de errarmos e tentarmos encontrar motivos para esse engano. É natural do ser humano reagir assim. Por exemplo, quando ficamos doentes, culpamos o sorvete que tomamos, mesmo que ele não tenha razão nenhuma do adoecimento. Às vezes culpamos as outras pessoas pelos nossos erros, por tentar justificar algo que deu errado, ou até mesmo por não qu

Não se culpe

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Não se culpe pelo que passou. Nós, seres humanos, temos a tendência de achar que sempre poderíamos ter feitos as coisas diferentes, mas entenda: elas simplesmente são como são, no tempo que tem que acontecer. Não se culpe por não ter visitado um amigo ou parente doente no hospital que veio a falecer depois. Lembre-se que não é uma visita que vai apagar todos os momentos bons que vocês tiveram durante toda a vida. Não se culpe por ter dito palavras erradas para alguém que hoje é distante. Na época, você era uma pessoa, hoje é outra, mais madura. O mesmo acontece com quem está do outro lado. Quem sabe a vida, com seus ciclos, não dá uma chance de vocês se entenderem? Não se culpe por alguém ter ido, seja amigo ou parceiro, quem for. Nós não controlamos os fatos em nossa vida e as coisas fluem naturalmente quando são para ser. Não se culpe por não ter estudado no momento certo, sempre há tempo de começar a aprender algo que quer, estudar algo que nunca pensou. Não se

A vida é feita de ciclos

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                     Chega no final do ano e sempre vem aquela mesma cobrança sobre nossas conquistas. “Chegou o fim desse ano e ainda não consegui tal coisa”, “chegou o verão e não emagreci”, “veio Natal mais uma vez e estou no mesmo lugar”. Porém, já pensou se, na verdade, a nossa vida fosse feita por ciclos, e não por anos?             Às vezes pensamos em conquistar algo. Passa-se 2, 3, 4 anos e nada. Essa sensação que o tempo está passando nos deixa angustiados e nos sentindo até mesmo fracassados por não ter atingido determinados objetivos. Mas, quando eles acontecem, você vê que aconteceram na hora certa, e que aqueles anos que tanto te preocupavam se “agruparam” em um ciclo.             É como na escola. Entramos, estudamos, saímos formados e concluímos um ciclo. Tanto que nos referimos assim quando falamos sobre essa fase da vida. O mesmo acontece no trabalho, em um relacionamento, em uma viagem. Os ciclos também podem se repetir. Situações parecidas podem